(Chile) Carta de Monica A. Caballero Sepúlveda

 

[Itália] Acampamento autogerido contra as fronteiras

A Casa Cantoniera Occupata de Oulx convida para um acampamento contra as fronteiras de 31 de julho a 2 de agosto.

Apesar da pandemia e do estado de emergência, o desejo de liberdade daqueles que continuam sendo discriminados porque não têm o “documento certo” não diminuiu. O Vale de Susa há muito tempo tem sido um vale de resistência, onde todos os dias as pessoas desafiam o sistema de seleção e controle de fronteiras para continuar a autodeterminar suas escolhas de vida.

A antiga Casa Cantoniera tem sido um refúgio autogerido durante um ano e meio para todos aqueles que lutam contra o sistema de fronteiras. A necessidade de se encontrar, de refletir e de se organizar é sempre fundamental.

O abrigo Casa Jesoulx, portanto, chama todos para o acampamento autogerido da GIOPPO contra as fronteiras. 3 dias de atividades coletivas, debates, música e caminhadas.

Sexta-feira, 31 de julho:

14h: Trabalho coletivo dentro e fora do abrigo. Vamos colocar a casa de volta em ordem, entregar o jardim e a horta. Venha com seu entusiasmo, suas ferramentas e seu desejo de pôr a mão na massa!

Sábado, 1° de agosto:

10h30: Debates sobre a exclusão, o trabalho e a migração
15h30: Histórias de fronteiras
21h: Provocamos tempestades mas preferimos o sol, noite de apoio com Torpedo Sound

Domingo, 2 de agosto:

Caminhadas nas montanhas e colheita de ervas

Você também pode trazer seu equipamento de escalada!

Traga o que você quer encontrar!

Terrenos disponíveis para acampamento.

Mais uma vez contra as fronteiras!

Fonte: https://www.passamontagna.info/?p=1658&lang=fr

Tradução > Estrela

(Blumenau – SC) Live Punk Caronas live Squat Korr-Cell

(Novo Hamburgo) Okupa Viuva Negra : Atividade na Biblioteca Múmia Abu Jamal

Atividade na Biblioteca Múmia Abu Jamal, 23 de junho 2020.

O mundo em chamas, um texto escrito pelo Múmia Abu Jamal, desde a nação
encarcerada, sobre os protestos contra o racismo que se iniciaram nos
Estados Unidos e ecoaram no mundo,  foi o provocador para uma troca de
ideias na Okupa Viuva Negra.

Ao calor do fogo do encontro, vários temas foram tocados na troca, desde
as mudanças repressivas que o contexto  do Covid-19 provocou, o que
significa a vida a ser defendida que não é apenas uma sobrevivência mas
aquele risco constante de viver em liberdade, até a acertada crítica ao
momento político atual oscilante entre um fascismo sem maquiagem e uma
esquerda apaziguada e democrática, ambas as quais encurralam a
existência na bipolaridade esquerda-direita, solidificando, mediante
essa estratégia a centralidade do Estado.

A alegria de viver correndo os riscos foi levantada por mais de um,
assim como o questionamento sobre o medo à morte, que pode ser um
privilégio para alguns, entanto que para outros a presença da morte é
uma permanência histórica.

No tema sobre as polarizações que afunilam para a via parlamentar, se
insistiu na importância de não perder as bases anárquicas, de amor a
liberdade, na hora de se confrontar ao momento, e ainda menos nestes
tempos em que abundam as ideias de “união” com todo tipo de “críticos”
para combater o fascismo. A memória combativa serviu para lembrar que
mesmo nos tempos da ascensão do Integralismo, os anarquistas, foram os
primeiros e mais aguerridos a estar nas ruas, mas sempre mantendo suas
diferenças e sem assinar junto daqueles que tem objetivos distantes da
libertação total.

Também se tocou o tema da não independência das instituições do estado,
que se evidenciou na articulação explicita entre as instituições
repressivas e as instituições de saúde.

E vários sorrisos apareceram ao compartilhar o que cada um sabia ou
acompanhava sobre a onda de protestos contra o racismo que deixaram o
mundo em chamas.

A atividade finalizou com uns vídeos sobre a digna resposta contra o
assassinato de George Floyd e contra o assassinato de Guilherme na
Diadema (SP).

Umx que esteve lá.

Pd. várias dezenas e até centenas, de quilômetros foram transitados por
alguns para chegar na atividade, isso nos faz sentir a vida e a
intensidade do encontro e a ação entre afins.

 

(Porto Alegre) Panfleto que voou nas ruas de Porto Alegre, num dos Atos Antifascistas

Isso aqui é uma guerra
Panfleto que voou nas ruas de Porto Alegre, num dos Atos Antifascistas
Pacificados.

Porque não somos indiferentes, porque não ficamos imóveis, mas também e
sobretudo, porque temos muito para fazer, nas ruas, no combate à
dominação e seus falsos críticos, reproduzimos um panfleto que apareceu
nas ruas de Porto Alegre.

“Isso aqui é uma guerra

O pacifismo não logra vitórias, diante de quem sofre a violência diária
das forças do Estado e capital. Uma escolha de “não sujar as mãos e não
se arriscar.

A polícia mata diariamente, em qualquer governo, e seus maiores alvos
são xs pretxs e pobres, faveladxs e inconformadxs. O governo é
responsável pelo etnocídio indígena e as empresas por propagar uma
cultura misógina e violenta.

O discurso pacifista reforça a autoridade do Estado e das instituições
capitalistas como sendo os únicos que podem praticar a violência. O
Estado e grupos fascistas não tem pudor em usar a violência e apenas se
beneficiam do conformismo e inação de seus opositores. O pacifismo
perpetua a bota dos fascistas esmagando nossas cabeças, suas armas
fuzilando nossos corpos, suas máquinas devastando nossa terra.

Que a ação direta, sem líderes, sem partidos, contra toda autoridade,
seja a resposta nas ruas diante desta guerra! Em todo o mundo o fogo da
insurreição mostra sua força transformadora iluminando o caminho pra
liberdade!

Pacifismo: arma dos acomodadxs e derrotadxs.

Aprenda a se defender!
A melhor defesa é o ataque!”

Alguns Anárquicxs.

(Roma) Carta de Nico, preso na operação “Byalistock”

Axs amigxs e amores da minha vida, axs mxs companheirxs de lutas e aventuras, axs anarquistas e todxs xs quais que têm interesse pela minha situação, escrevo essas pocas linhas por atualizá-lxs e dar notícias sobre o caso repressivo que me envolve. Minha captura ocorreu em casa dos meus pais o dia sexta feira 12 de junho de manhã, por mão dos ROS de Roma acompanhados pelos carabineiros da delegacia local.  Após duma larga perquisição, que interessou principalmente material impresso presente a van onde eu dormia e o quarto que aí utilizo, confiscaram um grande número de manifestos, cartazes, livros, revistas (eles disseram que algumas “lhes faltavam”), correspondência particular, agendas, cadernos, notas, vários manuscritos, todos os computadores e os suportes de memória externas encontrados na habitação, dois telefones,  um cartão SIM, uma câmara digital; também os sapatos que vestia, louvas, “neckwarmer” e uma máscara de gás de tipo militar. Ao mesmo tempo me notificaram uma ordem de prisão preventiva por participação a uma associação com finalidade de terrorismo e subversão a ordem democrática. Eu sou também acusado a vario título de danificação, entupimento, manifestação não autorizada, furto, instigação criminosa; a maioria dos crimes referidos é associada à solidariedade com xs suspeitxs e com xs presxs da operação “Panico”. A operação que me toca (chamada operação “Byalistock”) é o resultado duma intensa atividade de investigação iniciada em consequência duma ação assinada FAI / Célula Santiago Maldonado ocorrida em Roma o dia 7/12/2017, e também pela preocupação das autoridades repressivas por algumas ações diretas ocorridas na capital nos últimos anos (na disposição são mencionados alguns incêndios de carros do serviço car-sharing Eni Enjoy, o incêndio duma torre telefónica Vodafone, enquanto a midia fala até de feitos que remontam à há mais de 10 anos, ou seja do atentado à bomba numa delegacia dos carabineiros do 2010, a um banco do 2012, ao tribunal de Civitavecchia do 2016 e dum ocorrido em 2017 contra a sede Eni) e para o período de possível instabilidade social que vai seguir a emergência Covid-19. Nos papeis a minha disposição se fala também de relações internacionais com a Grécia (por uma viagem minha em novembro-dezembro 2018), no Chile (por uma visita duma companheira no Bencivenga Occupato em setembro 2018) e com Berlim (aparentemente só por uma ação assinada FAI ocorrida nessa cidade em outubro do mesmo ano), e também ideológicas com Alfredo Cospito, anarquista detido pelos ferimentos nas pernas (gambizzazione em italiano) e várias ações assinadas Federazione Anarchica Informale.
Conseguintemente fui preso numa seção de isolamento na prisão de Rieti para os 14 dias de quarentena, adotada como medida pela administração penitenciaria para conter a difusão do vírus Covid-19 no interior das prisões. Nós novos chegados estamos presos em celas de aproximadamente 3,5 m x 2,5 m no rés-do-chão na esquina sul-oeste da estrutura. A partir de quarta-feira 17 de junho finalmente estamos tendo 40 minutos de ar cada um. A seção está completa e conseguimos fazer parceria e ajuda-nos como possível. Eu me encontro bem, meu astral é bom e até agora nada me falta na prisão. Ouvi o saludo domingo passado e recebei muitos telegramas e cartas, todas coisas que contribuíram a dar-me força nestes dias tão largos.
Agradeço muito a todxs por este apoio. Espero de ser mudado numa outra prisão com seções de alta vigilância entre os 14 dias de quarentena. Entre 15 dias a partir de hoje, deveria ter o reexame que irá pronunciar-se sobre a aplicação das medidas de controle sobre mim e sobre xs outrxs 6 suspeitxs detenidxs. Aproveito desta oportunidade para enviar uma calorosa saudação a elxs e a vocês todxs. Meu coração fica com vós.
Prisão de Rieti       19/06/2020
Nico

[Alemanha] Berlim: Fora da defensiva – 1° de agosto – Defender projetos

Declaração de “Wir besetzen Dresden”, “LEIPZIGBESETZEN” e “#besetzen” sobre Rigaer 94 e a ameaça de uma onda de despejo em Berlim (e além de suas fronteiras).  

“Não temos nada a perder, além do próximo aumento no aluguel” estava escrito nos primeiros cartazes da “Spring of Occupations” (“Primavera das Okupações”) em 2018. Com o despejo parcial de Rigaer94 e a ameaça de despejo de muitos espaços autogestionados em Berlim, temos que corrigir isso: Não temos apenas espaços a perder, mas toda uma ideia. Como “#besetzen”, “LEIPZIG BESETZEN” e “Wir Besetzen Dresden” nós, portanto, declaramos nossa solidariedade com todos os projetos ameaçados e aqueles que lutam pela preservação de seus espaços e contra sua substituição pela cidade dos ricos.

As ameaças de despejo contra os Syndikat, Potse, Meuterei (Mutiny) e Liebig34 e o despejo parcial de Rigaer94 em 9 de julho não são casos isolados. Além dos despejos forçados diários de apartamentos individuais, nos últimos anos todas as okupações sob o nome de #besetzen, assim como tantas okupações em Berlim que as antecederam, também foram despejadas. A situação não foi diferente em outros lugares da Alemanha: Seja o  Putzi em Dresden, nos Dias de Okupação em Freiburg ou os despejos atuais das barricadas na Floresta Hambacher (Hambi).

Nunca confie em um Estado

Exemplos em Berlim, como os despejos por instituições estatais – no caso da Dragoner Areals (Dragoon site), o BIM, no qual Borni é uma propriedade estatal da Stadt & Land (City & Land) , ou pelo distrito no caso do centro de juventude Potse/Drugstore – ou no despejo do Sabot Garden em tempos que há supostamente uma moratória nos despejos, repetidamente deixaram claro que não há nada a ser ganho com as palavras deste senado. Para os defensores do capital não é tolerável que uma pessoa tenha 2m² em uma esquina escura embaixo de uma ponte para montar uma barraca ou um colchão. Estas pessoas também devem ser despejadas para que até aqueles nas condições mais precárias de moradia saibam que o princípio da propriedade privada é mais importante do que a dignidade humana, mesmo se ela for propriedade do Estado.

O objetivo do poder estatal não é apenas eliminar os espaços autônomos e auto-organizados, mas também a ideia de autogestão como um todo. Devido os despejos, sempre há dúvidas sobre a prática de okupações, mas as experiências dos últimos anos deixaram claro que espaços autônomos e autogestionados valem a pena. São as reuniões empolgadas nos espaços okupados, o poder criativo que é liberado ali, as pessoas que não querem ir para casa. Nós carinhosamente lembramos as centenas de pessoas que demonstraram solidariedade espontaneamente durante a okupação de Wrangelstraße, as horas passadas em Putzi ou os Dias de Okupação em Freiburg

É sobre um movimento todo

Sejam centros, pubs, casas ou pontos de informação – o que esses lugares têm em comum é que, nos momentos em que todo aspecto de nossas vidas são cada vez mais regulados e controlados no coração da fera, eles são autogeridos, organizam suas operações ou vivem coletivamente. Portanto, não são apenas esses espaços, mas também uma coexistência diferente, que surge através da coletividade e autogestão, que foi realizada aqui. Essa luta por autonomia e autogestão é na maioria das vezes composta pelas coisas cotidianas e comuns de outra coexistência – a distribuição justa de trabalho reprodutivo, os plenários difíceis, o desaprender das maneiras discriminatórias de pensar e a solidariedade uns com os outros.  No entanto, sempre há pontos de cristalização nessa luta, momento nos quais o combate não concentra na criação de outras condições sociais, mas unicamente em se defender contra os interesses do capital e seu Estado reivindicador. Em 2007, por exemplo, o despejo de Kopi foi cancelado em pouco tempo após a ameaça de despejo ser seguida de semanas de ação militante. O futuro de Yorckstrasse59 está seguro em 2009 com a nova okupação de NewYorck59. Projetos, tais como Liebig34 e Rigaer94 não existiriam hoje se não fosse a resistência militante durante o despejo da Mainzer Strasse, que levou a uma reviravolta na política da época e possibilitou a legalização de outras casas. Mas a história da Mainzer Strasse também mostra, que acima de tudo, não se trata de espaços individuais, nem dos coletivos que os administram e se organizam lá. É sobre um movimento, suas ideias e as lutas por essas ideias.

Vamos tomar as ruas juntos em 1º de agosto – pela Syndi, Meute, Liebig34, Potse, Rigaer94, por todos nós, por uma Berlim diferente e um amanhã melhor. Por um verão quente!

Venha para Berlim para o início de um despejo brutal!

DIA X // 21h00 // Manifestação espontânea (Berlim)

01 de Agosto// 20h00 // Herrfurthplatz (Neukölln) (Berlim)

07 de Agosto // 9h00 // Evitar o despejo do Sindicato (Berlim)

Início de setembro // Dias de ação em Liebig34 (Berlim)

Tradução > Brulego

Fonte: https://noticiasanarquistas.noblogs.org/post/2020/07/27/alemanha-berlim-fora-da-defensiva-1-de-agosto-defender-projetos/?fbclid=IwAR0Z7rYYEqGJWgbVmntc0NxST5uXyGP2vg0dRr9cn-1bNZU7R7ewZUvJwzE

“SEMEANDO A REVOLTA”: Chamado para envio de relatos anarcopunks para os volumes 2 e 3

“SEMEANDO A REVOLTA”: CHAMADO PARA ENVIO DE RELATOS ANARCOPUNKS PARA OS VOLUMES 2 E 3

Em 2015 lançamos o primeiro volume do livro Semeando a Revolta – Anarcopunk na América Latina, uma coletânea de relatos de companheirxs de diversas partes sobre o surgimento, experiências, vivências e histórias das movidas anarcopunks em vários territórios dessas terras marcadas pela colonização, escravidão, genocídio de povos indígenas e negros, repressão policial, ditaduras e, ao mesmo tempo, de muita resistência e luta. Queremos seguir contando essas experiências, e incluir relatos de localidades que ainda não foram publicadas no primeiro volume.

Por isso queremos reforçar o convite a todxs xs compas que tenham interesse para escreverem relatos sobre as movidas anarcopunks em suas localidades. O convite se estende também às experiências enquanto punk-anarquistas, sabendo que em algumas localidades não se adotou a denominação anarcopunk mas se manteve a relação estreita entre punk e anarquismo.

O segundo volume do Semeando a Revolta continua sendo no mesmo modelo que o primeiro, com relatos históricos e experiências locais com relação à movida punk anarquista em geral.

O terceiro será um compilado de relatos sobre as experiências de mulheres anarcopunks cis e trans nas movidas da América Latina, suas iniciativas ligadas a punk, anarquismo, anarco-feminismo, visões sobre a cena, questões de gênero, etc.

Pedimos que os relatos sejam escritos até setembro deste ano (2020) para que consigamos lançar até final do ano as edições 2 e 3 do livro Semeando a Revolta.

Os textos podem ser entregues em formato doc, docx e odt para que possamos editar, em nosso e-mail imprensamarginal@riseup.net. Os relatos podem vir junto a fotos, imagens e desenhos!

Saúde, anarquia e resistência!

Imprensa Marginal

(Madri – Espanha) O Superior Tribunal de Justiça decide que a expulsão da Ingobernable era ilegal

O TSJM resolve dois recursos interpostos pelo CS em junho e novembro de 2019, confirmando que o Conselho da Cidade de Madri não tinha legitimidade para realizar o despejo, mas alegando que “o dano não é irreparável”.

Vitória amarga para os vizinhos de Madri. Justiça concorda com La Ingobernable e mostra como os interesses partidários estão acima da legalidade e do bem comum. O Tribunal Superior de Justiça de Madri (TSJM) decide na decisão a favor do Centro Social La Ingobernable, argumentando que “a Câmara Municipal de Madri não está de pé” no despejo que ocorreu em 13 de novembro de 2019 na rua 39 Gobernador.

O CS Ingobernable sempre denunciou que “o Conselho da Cidade não tinha legitimidade para iniciar e processar o processo de despejo, porque havia uma transferência atual para a Fundação Ambasz e, em qualquer caso, eles deveriam ter iniciado o procedimento por canais criminais”, explica ele. Naomi Abad, advogada da Red Jurídica que interpôs recurso para o TSJM em junho de 2019. “O governo estava perfeitamente ciente de que não tinha legitimidade e ainda dita o procedimento de despejo”.

Por outro lado, a segunda sentença que responde ao recurso interposto pelo Centro Social em novembro de 2019 antes da aplicação provisória do despejo em processo de uma sentença do TSJM considera que “não deve ser apreciado que ocorram danos irreparáveis ​​se a medida não for adotada uma vez que, como diz o despacho recorrido, esses danos são compensáveis ​​se a reivindicação deduzida pelo recorrente for estimada ”, referindo-se ao recurso anterior. Segundo Abad, é um pouco contraditório: “Estávamos dizendo em novembro que você não pode executar a aplicação provisória da sentença (despejo) porque, ao vencermos o TSJM e nos dar uma razão, você terá realizado um despejo sem ter legitimidade para fazê-lo. Para os períodos judiciais, o primeiro recurso (o de junho de 2019) foi dormir o sono dos justos,

As expulsões de qualquer espaço autogerido representam danos irreparáveis ​​ao tecido social que eles estruturam. É por esse motivo que os advogados do centro social La Ingobernable estudarão todas as formas legais de continuar esse processo, incluindo o de responsabilidade patrimonial. Destacamos a surpresa que nos produz que o TSJM não dite nas referidas sentenças medidas de reparação que são de responsabilidade da Prefeitura de Madri depois de ter perpetrado esse despejo ilegal.

 

(Blumenau – SC – BRA) Squat Korr-Cell: Live Punk