bra$il – ATIVIDADE – Amazônia em Kaos, apresenta: “O movimento Anarquista e Punk em Belém do Pará, a partir de 1990”

PROGRAMAÇÃO DO EVENTO “O MOVIMENTO ANARQUISTA E PUNK EM BELÉM DO PARÁ A PARTIR DE 1990” :

*16:00
ABERTURA, RECITAL DE POESIA, MÚSICA E MICROFONE LIVRE.

*17:00
HIDROPOLÍTICA: ÁGUAS ENTRE ATORES E CONFLITOS SOBRE A LEI ESTADUAL DE RECURSOS HÍDRICOS NO PARÁ DE 2001.
PALESTRANTE: PROFESSOR JORGE COSTA, SOCIÓLOGO E MESTRE EM RECURSOS HÍDRICOS.
17:40
TÉRMINO E ESPAÇO RESERVADO PARA PERGUNTAS DO PÚBLICO.

*17:55
100 ANOS DE LUTA DE JOÃO PLÁCIDO DE ALBUQUERQUE CONTRA OS CAPITALISTAS E A PATRONAL ESCRAVOCATA PARAENSE – 1920/2020
PALESTRANTE : JESSE RODRIGUES, PUNK DOS ANOS 80, PESQUIZADOR DA HISTÓRIA DO PARÁ E DA AMAZÔNIA E O MOVIMENTO OPERÁRIO PAROARA.
18:35
TÉRMINO E ESPAÇO RESERVADO PARA PERGUNTAS DO PÚBLICO.

*18:50
O MOVIMENTO PUNK EM BELÉM DO PARA A PARTIR DE 1990.
PARTICIPANTES: SÉRGIO, JOKER ÍNDIO, ANDRÉ BIZARRO E JADSOM SOUSA.
19:30
TÉRMINO E ESPAÇO ESPAÇO PARA PERGUNTAS DO PÚBLICO.

*19:35
ESPAÇO AOS COMPANHEIROS E COMPANHEIRAS DO CCL,RPA, FACA E MOB.

*20:00
EXIBIÇÃO DO DOCUMENTÁRIO: A REVOLTA DOS CABANOS DE RENATO BARBIERI. GAYA FILMES, 2001.

[E$panha] Ameaça iminente de despejo do Ateneu Libertário de Vallekas

No final de agosto recebemos uma bela notificação da corte de que no dia 16 de setembro a polícia e o serralheiro estariam presentes para proceder com o despejo. Nosso espaço vem servindo como local de atividades, debates, assembleias, ginásio e ponto de encontro e força motriz para várias iniciativas libertárias há dois anos.

Assim, nos encontramos em Vallekas, um bairro da cidade de Madrid, que é o foco da especulação capitalista, dirigida por sucessivos conselhos municipais, independentemente de suas tendências políticas; o bairro é um terreno fértil para empresas imobiliárias, bancos, fundos de abutres, grandes proprietários de terras, jornalistas e o ocasional cidadão submisso. Vallekas foi afetada por estes processos especulativos como a gentrificação, que já devastaram o centro da cidade e chegaram aos bairros da classe trabalhadora na periferia há anos. A ideia é simples: transformar o bairro em um imenso centro comercial onde a única relação possível é aquela estruturada em torno do consumo, que expulsa e persegue a pobreza, criminalizando-a em favor de um novo perfil de habitante com maior poder aquisitivo. O aumento dos aluguéis é apenas a ponta do iceberg. A cidade dos ricos é construída sobre a expulsão, a precarização da vida e a impossibilidade do livre uso da rua e do espaço por seus habitantes.

A proliferação de narco-máfias, casas de jogo e cafetões no bairro, por um lado, e a polícia, por outro, são apenas dois eixos da mesma moeda, que vêm abrir o caminho para a repressão e o controle social: o constante abuso policial no bairro, o policiamento das ruas, o constante esmagamento das multas experimentado durante o estado de emergência no bairro, as batidas racistas, a vigilância por vídeo e suas malditas câmeras formam uma Vallekas controlada pelas novas tecnologias e pela polícia, onde a submissão e o consumo são o único meio de comunicação possível.

A vasta campanha de verão contra a okupação na mídia nada mais é do que a essência pura da luta de classes: os ricos defendem a propriedade privada e seus interesses, tentando fazer com que os pobres tornem seus medos seus próprios. Os especuladores sabem que há tempos turbulentos pela frente e já começaram sua ofensiva. Diante disso, apelamos à solidariedade não apenas com o Ateneu Libertário de Vallekas e seu despejo, mas com as okupações em geral, como ferramenta de luta na guerra social e como forma direta de tomar um teto sobre a cabeça, para nos relacionarmos e lutarmos a partir da autonomia contra partidos políticos e estruturas de poder. A okupação abre muitas portas e possibilidades que afugentam os poderosos. Por exemplo, permite questionar a dinâmica do consumo de trabalho e que estes nos arrastem para baixo, assumindo nossas próprias casas e não podendo usá-las como mecanismo de pressão a serviço de nossos chefes e empregadores, que usam o medo de perder nossos empregos e, consequentemente, a moradia que pagamos em forma de aluguel ou hipoteca, como mecanismo de pressão para apertar os parafusos sobre nós. Como não vão temer a okupação os capitalistas?

Cada despejo, cada expulsão, cada resistência contra os bandidos profissionais contratados pelos especuladores (como a empresa Desokupa), é uma oportunidade para fazer frente aos especuladores e colocar em prática a solidariedade, o encontro, a ação direta, a cumplicidade e a luta.

Enquanto a propriedade privada e seu mundo continuarem a existir, enquanto Madrid continuar a ter milhares de casas e edifícios vazios, acumulados por bancos, imobiliárias e outros especuladores, e houver pessoas sem teto ou que não possam pagar uma hipoteca ou aluguel, ou simplesmente não tenham vontade de pagar a um especulador para ter um teto sobre suas cabeças, continuaremos a okupar.

Convocamos uma concentração para parar o despejo no próximo dia 16 de setembro às 9h00 na porta do Ateneu: C/Parroco Don Emilio Franco n. 59.

Solicitamos que você esteja atento a mais informações e anúncios. Na primeira sexta-feira após o despejo, será feita uma chamada em Vallekas em defesa da okupação. Fique atento ao horário e ao lugar e às chamadas futuras.

Solidariedade com o Ateneu Libertário de Vallekas!

Solidariedade com os espaços okupados!

Nenhum despejo, nenhuma expulsão sem resposta!

Okupação, resistência e ação direta

Fonte: https://contramadriz.espivblogs.net/2020/09/02/amenaza-inminente-de-desalojo-del-ateneo-libertario-de-vallekas/

Quito, território dominado pelo Estado equatoriano e o capitalismo global

Tenham claro: ENQUANTO EXISTA MISÉRIA, HAVERÁ REBELIÃO!

Por todas/os e cada um dos que tiveram que fazer das veredas de Guayaquil seu leito de morte.

Por todas e cada uma das mulheres e meninas assassinadas nas mãos de miseráveis feminicidas, incluindo juízes, promotores e doutores.

Por tudo o que nos arrebataram aproveitando-se do medo das pessoas.

Por todo o sangue de nossos/as irmãos nas mãos de policiais pistoleiros do Estado.

Por cada lágrima derramada por fome, medo, raiva e dor.

Pelos rios e vidas devastadas pelo cruel e pesado progresso assassino.

Por cada uma das 105 comunidades na Amazônia contaminadas.

Por cada território arrasado, explorado e aniquilado nas mãos de megamineradoras ecocidas.

Tenham claro: OUTUBRO VOLTARÁ!

E voltará espalhando apoio mútuo.

Com a dignidade fortalecida.

E com a indignação exaltada.

Voltará com a paciência de uma fera a ponto de contra-atacar.

Outubro voltará, e voltará com a ternura e o fogo próprios da digna raiva dos ninguéns, dos marginalizados, dos de baixo.

Voltaremos e seremos milhares.

Seremos sementes como bombas.

Outubro volte, e vejam como se esquecem que são mortais…

O CORTE SERÁ DE SUAS CABEÇAS!

APOIO MÚTUO // AÇÃO DIRETA // SOLIDARIEDADE ATIVA E COMBATIVA!

Pelo fim desta agonia, desde dentro, pela Anarquia!

(A)

[Grécia] Vídeo | Eles despejaram uma okupação, mas não esperavam 2.000 pessoas protestando no mesmo dia

Após a batida policial e despejo da okupação de 16 anos Terra Incognita em Tesssalônica, Grécia, em 17 de agosto de 2020, a invasão policial na okupação Libertatia em Tessalônica em 23 de agosto de 2020 e a prisão de 12 pessoas que reconstruíram o telhado que foi queimado por fascistas durante um ataque, outra invasão foi feita no sábado, 5 de setembro de 2020, desta vez em Chania, ilha de Creta, onde a okupação Rosa Nera se manteve firme desde 2004 .

Poucas horas depois, após a invasão da polícia, centenas de pessoas marcharam em solidariedade através da pequena cidade da ilha grega no período da tarde e realizaram uma reunião pública à noite para decidir os próximos passos da resistência. Mas esse não era o fim. A assembleia pública decidiu por outro protesto pelo centro de Chania na mesma noite, onde para além das expectativas do governo grego e da polícia mais de 2.000 pessoas participaram em uma pequena cidade de aproximadamente 55.000 habitantes, marchando em solidariedade à ocupação Rosa Nera.

A participação em massa nos protestos e assembleias é um claro sinal da abertura e interconexão da okupação para com a sociedade e a reação do povo aos planos de transformar este edifício histórico em um hotel de propriedade de uma empresa israelense.

Durante os últimos anos, todos os governos gregos realizaram várias campanhas de eliminação dos espaços autogeridos. O que eles querem é que as pessoas se encontrem apenas nos cafés, nos bares e nos shoppings como consumidores e clientes. Consequentemente, a ofensiva que Rosa Nera enfrenta em Chania não é fortuita. O edifício Rosa Nera pertence à Escola Politécnica de Chania, e durante 16 anos foi um local de luta e cultura emblemática, atendendo também às necessidades de alojamento. Nas suas instalações, as incansáveis pessoas ​​que trabalharam arduamente para dar vida ao edifício criaram um teatro, uma biblioteca e sala de leitura, um espaço para apresentações (de criações artísticas), um parque infantil, uma oficina de construção, um bazar gratuito de presentes e uma cozinha comunitária para a produção de pão.

Nestes 16 anos foram organizados centenas de eventos, shows, apresentações, debates, workshops, festas, cafés em apoio a coletivos e ações. Todos tiveram um caráter anti-comercial contrário aos planos do governo e da Universidade de Creta de transformar o prédio okupado em um hotel, para que somente aqueles com os bolsos cheios de dinheiro possam desfrutar da bela vista do morro Kasteli, onde a okupação fica localizada. Para transformar algo que é gratuito e acessível a todos na cidade, em uma área restrita para poucos que estão dispostos a pagar para desfrutar. A okupação Rosa Nera manteve e garantiu intacta a gratuidade para todas iniciativas locais. E é por isso que você vê tantas pessoas nas ruas protestando contra o despejo.

FONTE: Agência de Notícias Anarquistas

[Grécia] Marcha de solidariedade com a okupação Terra Incognita em Tessalônica

Ocupação Terra Incognita para sempre

Solidariedade com as estruturas de luta que estão sendo atingidas pela repressão

Na segunda-feira, 17 de agosto, policiais invadem e despejam a okupa Terra Incognita. Durante a operação, realizam múltiplas buscas e apreensões, incluindo todo o maquinário do coletivo de impressão, enquanto, por outro lado, a mídia organiza um festival de baboseiras em torno do despejo com fotos seletivas de “achados que condenam” a sua atuação multifacetada com o conhecido conto de fadas-esconderijo. Desde então, a okupação foi selada e vigiada. Paralelamente, no domingo, 23 de agosto, policiais invadiram a okupação Libertatia no momento em que um grupo de companheiros consertava o telhado do prédio. Doze detenções foram feitas sob a acusação de “profanação de um monumento”, “construção ilegal” e “desobediência”, ao mesmo tempo que pegavam ferramentas e materiais necessários para reconstruir o telhado (como haviam feito alguns meses antes).

Em suas mãos vocês têm apenas as paredes, nas nossas está o mundo inteiro. Solidariedade, camaradagem, sonhos e planos para as lutas que marcam o presente e o futuro da emancipação e da autodeterminação. Por tudo isso, estamos aqui…

Terça-feira, 8 de setembro, 19h00, Kamara, Tessalônica

Manifestação de solidariedade com a okupação Terra Incognita

[Porto Alegre-RS] Cartazes em solidariedade com xs anarquistas presxs

Respondendo ao chamado internacional da Semana de Agitação Pelxs Presxs Anarquistas, foram espalhados nas paredes da cidade de Porto Alegre alguns cartazes lembrando a vida combativa dos anarquistas Sacco e Vanzetti e afirmando nosso mais profundo desprezo à justiça burguesa e, sobretudo, a sua materialização através da existência da prisão.

Esse pequeno gesto é dedicado axs companheirxs Mónica Caballero e Francisco Solar que, mais uma vez, demonstram que suas convicções são mais fortes que qualquer castigo ou ameaça do Estado.

Também não podíamos deixar de demonstrar nossa profunda solidariedade com xs presxs políticxs Mapuche em greve de fome, um exemplo de fortaleza e dignidade para qualquer rebelde ou revolucionário!

FOGO ÀS PRISÕES E FOGO NOS FASCISTAS!

SOLIDARIEDADE COMBATIVA COM TODXS XS PRESXS POR LUTAR!

VIVA A ANARQUIA!